terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sexo Frágil

Este post foi inspirado por uma de nossas seguidoras no Twitter (@giuliataffner).  Ela comentou que “A maternidade faz com que a mais fraca das mulheres carregue uma criança nos braços o quanto for necessário. E ainda nos chamam de ‘sexo frágil”.

Sexo frágil talvez pelas vezes em que choram ao ver os filhos doentes. Sexo forte por não chorar na frente deles. É impressionante como uma mulher se transforma quando se torna mãe. O sentimento de maternidade faz com que encarem qualquer desafio, e é simplesmente lindo o quanto elas fazem por uma criança. Nada me emociona mais do que esse laço tão forte, criado desde a gravidez. Como uma mulher retira forças para carregar uma criança pesada o tempo que for necessário, passa noites sem dormir cuidando de um filho doente, enfrenta dores terríveis para amamentar apenas para não negar seu leite, tudo isso, e todos os sacrifícios que elas fazem.



Eu conheci uma mulher muito séria, que trabalhava numa escola, e apesar de todo o seu contato com crianças e o modo competente como administrava a instituição, ela não parecia possuir o menor sentimento de afeição por elas. Ela era o que se podia dizer uma pessoa solitária, talvez infeliz. Até que aconteceu de uma de suas parentes falecer, e ela ficar, inevitavelmente, com a guarda de uma criança. Era uma menina de dois anos apenas, com cachinhos castanhos e grandes olhos cor de mel. A mulher transformou-se de tal maneira, que o nascer de cada dente da criança parecia comover-lhe, e notei que a cada dia que passava seu semblante se tornava mais... Feliz. E quando a menina estava presente, seu olhar era de adoração. Ora, era simplesmente impossível não sentir nada menos que amor quando a menina a chamava de “mãezinha” enquanto torcia uma mecha de cabelo entre os dedos. E notem que essa criança nem era fruto de seu ventre. Mas isso pouco importa.

Acredito que esse caso prova que não se pode duvidar do poder da maternidade. Ela finda com vícios, cria laços, desenvolve sentimentos, proporciona responsabilidade, molda caráter, e se me perguntar uma opinião bem pessoal, nos aproxima um pouquinho mais de Deus.
Nem é Dia das Mães, mas nós da Equipe Giulia Taffner gostaríamos de dedicar esse post a elas. Afinal, o dia oficial de homenagem pode ser só um dia do ano, mas elas exercem esse papel com dedicação o ano inteiro.

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